Sérgio Tente

Pesca aos Sargos

Agradecimento

Pesca aos Sargos, Robalos e Douradas

Francisco Santos

Pesca com Sardinha

Douradas

Pesca à boia ás Douradas

Achigãs

Pesca de margem aos predadores de águas interiores

Sargos - Duas jornadas solitátias

Apesar de ainda sermos alguns aqui no pescatugateam nem sempre se consegue conciliar a disponibilidade entre nós o que por vezes proporciona jornadas "a solo".
Pessoalmente prefiro companhia até porque é sempre mais seguro e menos chato mas se a vontade e o vício apertam então só ou acompanhado "bora lá".
Esta partilha que vou fazer refere-se a duas dessas jornadas em que fui sozinho.
Como sabem a minha pesca preferida é a pesca ao sargo à bóia maioritáriamente com bóia tipo pião e foi com esta técnica que realizei as pescas que à frente irei relatar.


Relativamente à primeira jornada ela foi feita numa maré ao final do dia. Arranquei depois de almoço para aproveitar a maré que seria por volta das 16 horas num dia em que se previa mar muito pequeno mas a crescer muito ao final do dia. Quando cheguei ao pesqueiro os locais onde costumo pescar estavam repletos de pescadores submarinos o que desde logo me deu vontade de voltar de imediato para casa. A minha sorte foi que à hora da maré o mar virou e a debandada foi geral. Na primeira hora de maré a vazar mesmo com o pesqueiro escaldado pelos sargos mortos o que é certo é que o mar grande trouxe com ele algum peixe e peixe grande. Em 3 horas de vazante deu para capturar 16 sargos e perder mais uns quantos alguns deles quileirões. Daí para a frentre e com a maré a perder água e o mar a crescer muito tornou-se impossível continuar a jornada que pode ser considerada bastante agradável dadas as circunstâncias.



Estas foram as capturas da 1ª jornada com alguns exemplares de bom tamanho






Na segunda jornada que aqui vos relato a história foi bem diferente. Arranquei de madrugada para ir apanhar algum isco e estar no pesqueiro bem cedo pois a maré era logo ao raiar do dia. No pesqueiro as condições eram excelentes, não havia vento, nevoeiro bastante cerrado para tapar o dia claro e sem nuvens, um mar de sonho grande e bem oxigenado e toca a pescar. Nesta caso e contráriamente à jornada anterior o engodo é que fez a pesca. Como já sabia o funcionamento deste pesqueiro sei exactamente o sítio onde o peixe pica e com ajuda do engodo cada vez que a bóia caía no local certo também certo era que um peixe lá ficava. Muito peixe pequeno mas ainda deu para aproveitar uns quantos sargos bons. Guardei 12 mas terei capturado perto de 30 o que mais uma vez me deixa feliz pois acho que existe muita criação que sendo respeitada pelos pescadores pode proporcionar um futuro risonho. O problema foi no final depois de ter andado uma caminhada daquelas ainda fazer 130km até casa sozinho e cheio de sono a parar de apiadeiro em apiadeiro para beber café e lavar a cara mas cheguei bem e ainda a horas de almoçar.


Estas são as capturas da segunda jornada




Material Utilizado:
Tica Taurus 6m
Carreto shimano tp6000fb
Bóia tipo pião
Fluorocarbono


Abraço
Sérgio Tente

Dia duro aos Sargos

Já lá vai algum tempo desde o ultima partilha aqui no cantinho Pescatuga mas aqui vai. Nestes ultimos tempos várias tem sido as investidas aos sargos pelos mais variados cantos desta nossa costa umas vezes com bons resultados e outras nem por isso.
Num deste fins de semana claro que depois de uma semana de trabalho tive que combinar uma escapadela aos sargos. Convidei a Team mas quase todos tinham coisas para fazer e apenas o Francisco estava para aí virado.
Arrancar como sempre bem cedo nas calmas e primeira paragem para uma cafézada e um pastel de nata acabado de fazer. Depois chegar aos pesqueiros e escolher qual tem o melhor aspecto.
Escolhido o primeiro poiso, bom aspecto e mar com boas condições mas 2 horas de pesca dão apenas 2 ou 3 sargos, muita salema e muita boga. Mesmo com iscos anti-peixe da treta estava muito dificil e foi inevitável escolher outro local. Neste segundo local maior o descalabro e nem um sargo para animar. Estava feita a manhã e o fiasco era já uma realidade. Comer qualquer coisa, ir beber qualquer coisa fresca, mais uma cafezada e lá se decidiu que de tarde também haveria moral para fazer mais umas caminhadas e mais uns lançamentos.
Escolhido um terceiro pesqueiro neste o mar metia algum respeito devido aos grandes enchios que não deixavam perceber até onde poderia chegar com a violência que apresentava. Eu e o Francisco escolhemos pedras diferentes e começámos a sentir peixe, aliás muito peixe que infelizmente era na maioria pequeno. Devemos nesta fase ter capturado pelos dois alguns 20 sargos que devolvemos quase todos eles palmeiros. Entretanto o Francisco dá com os peixes maiores mas numa zona muito ingrata em que mesmo pescando grosso quase todos partiram o estralho pois o pesqueiro é muito dificil e o mar estava realmente muito puxado. Ainda fui para a pedra onde ele estava e o destino foi igual tendo aqui perdido meia duzia de sargos grandes todos eles a partirem.
Como quando não dá não dá toca a mudar de pesquiro e fazer o final de dia no pesqueiro em que começámos a manhã. Para mim foi a safa e lá consegui meia duzia de capturas para compor o ramalhete e ir para casa com a saca meio composta. o Francisco também realizou algumas capturas mas também teve o azar de perder muito peixe.
Não faço ideia daquilo que andámos de pesqueiro em pesqueiro mas que foi uma brutalidade disso não existem duvidas. O dia esse estava bonito, soalheiro, o mar de qualidade e como é obvio valeu bem a pena pelo convivio, pela pesca e pelo mar. Só foi pena os sargos estarem tímidos, em pouca quatidade e os "barrotes" terem ido para outra fraguesia.


Aqui vos deixo as fotos apenas da minha pesca pois por esquecimento não tirei fotos à pesca do Francisco mas foi do mesmo género.
Aguns sargotes, alguns bons sargos e ao centro da foto um belo exemplar que por acaso foi o ultimo de todos e proporcionou uma luta interessante e alguma ginástica para vir cá para fora.






Cumprimentos


Sérgio Tente